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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

“Simples Coisas da Vida”.


* Na foto : Minha afilha,meu namorado e eu!

Os domingos precisam de feriados,para que tenhamos mais tempo juntos!



A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.


A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é “o que vamos fazer hoje?” já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo


A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
*****
Que todos saibam aproveitar bem as suas pausas.

Terça-feira de Carnaval :)
Minha afilhada,meu namorado e eu! *

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A aliança


Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.— Você não sabe o que me aconteceu! — O quê?— Uma coisa incrível. — O quê?— Contando ninguém acredita. — Conta!— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?— Não. — Olhe.E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança. — O que aconteceu?E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.— Que coisa - diria a mulher, calmamente.— Não é difícil de acreditar?— Não. É perfeitamente possível. — Pois é. Eu...— SEU CRETINO!— Meu bem...— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imbecil acreditaria.— Mas, meu bem...— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no motel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.— O mais importante é que você não mentiu pra mim. E foi tratar do jantar.


Texto extraído do livro "As mentiras que os homens contam", Editora

Objetiva - Rio de Janeiro, 2000, pág. 37. de Luis Fernando Verissimo

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Marca


Cuide bem da sua Marca.


Por Bruno Mello bruno@mundodomarketing.com.br
Definitivamente, marca não é um ativo intangível. Ela se materializa em bens, em serviços e fica clara a sua contribuição para a empresa quando se olha o resultado financeiro ao longo dos anos. Por isso que os investimentos em comunicação institucional trazem um retorno difícil de mensurar.
Uma marca é um bem ou serviço impecável. Que entrega o que promete aos seus clientes. Que mostra diferenciais. Que confere identidade a uma empresa. Que é capaz de gerar lucros no curto, médio e longo prazo. Isso fica muito fácil de medir quando se vende uma empresa. Em casos em que a marca será vendida junto com o negócio, ela chega a representar 100% dos ativos.
Há exemplos como o da Coca-Cola e das outras 99 marcas mais valiosas do mundo, calculadas todo ano pela Interbrand. Se fosse vendida separadamente, a Coca-Cola valeria 66 bilhões de dólares. Mas só o fato dela ser Coca-Cola já possibilita lançar um novo refrigerante custando pelo menos 20% a mais que a concorrência, me disse semana passada o Marcos Machado, sócio-consultor da Top Brands.
Tudo tem importância.As marcas de luxo não nos deixa mentir. Afinal, por que as bolsas da Louis Vuitton valem o que valem? A marca é a representação de uma história de 150 anos com produtos feitos a mão até hoje. Há um cuidado obsessivo com o produto. Com a qualidade, com a excelência. Ela entrega um produto único e as ações de comunicação e promoção servem apenas para criar ainda mais desejo pela marca.
Por isso que quando se fala em branding deve se pensar na gestão da companhia, no relacionamento, no ponto-de-venda, no preço, pois é a partir da entrega de bens e serviços únicos que haverá criação de valor. Cuidar de uma marca, portanto, é oferecer bens e serviços que façam a diferença na vida de seus compradores. Não é ficar pensando em campanhas de publicidade criativas para concorrer a leões em Cannes.
Basta lembrar que a grande maioria dos produtos vendidos nos supermercados não conta com apoio publicitário. Eles vendem porque são bons. E quem continua vendendo é porque inova. Porque mantém um bom relacionamento com seus clientes. Claro que a publicidade e a promoção são importantes. Mas cuidar de uma marca é cuidar do seu core business, pois é ele quem paga o seu salário no fim do mês.
Caso de sucessoÉ promover experiência. A entrada da Starbucks no Brasil mostra muito bem isso. Com uma história criada no exterior, a marca não fez um anúncio sequer para o lançamento de suas lojas. Quem já conhecia a marca fez fila na porta. Quem não conhecia, passou a experimentar e a gostar.
Em apenas dois anos no país e com menos de 20 lojas, a rede já está entre os cinco maiores mercados do mundo em termos de atendimento. Como escrevi anteriormente, Starbucks é a 85ª marca mais valiosa do mundo. Vale 3,8 bilhões de dólares. Está atrás da Nescafé (28ª), mas é ela a responsável por transformar um produto comum em objeto de desejo.


Mundo do Marketing: Publicado em 4/2/2009

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Você viu a motivação,por aí?

Vendo na dificuldade estampada na cara de muitas pessoas,
que resolvi postar esse texto.

Fonte:Revista Abril / 1999

Você viu a motivação por aí?
Dermeval Franco
Seminários, palestras e cursos, isoladamente, não motivam ninguém. O máximo que fazem é criar um "amortecedor" temporário nas pessoas e aliviar, nas chefias, a responsabilidade por incentivar e reforçar o comportamento positivo no dia a dia de trabalho.
Motivação é um processo, não um evento isolado onde aperta-se um botão e pronto... O funcionário está motivado. Acho engraçado quando alguém solicita um "curso de motivação de pessoal", como se ali durante 4, 8 ou 16 horas todos os problemas se resolvessem. Lembro também do atendimento a cliente... Quantas vezes já ouvi a frase: - "Precisamos de um treinamento de atendimento... a coisa tá ruim!" - E tome curso de motivação e atendimento com direito a música sertaneja, axé music, nova era, malabarismos em sala de aula, historinhas emocionais de fazer chorar, hipnotismos e tantas outras peripécias que ajudam as pessoas a aliviarem as pressões do trabalho, do chefe, do cliente (aquele chato que só reclama), do colega ao lado (que dizem que é meu cliente interno!) que vive me cobrando, do vizinho lá de casa que enche o saco e etc, etc, etc. - O curso foi bom, diz ele, distraí minha cabeça e fui para casa cheio de idéias para cuidar do meu traseiro, pois descobri no curso o quanto estamos longe de acertar o passo. Qualquer semelhança com você é mera coincidência!
Motivação é conseqüência, não causa. Falta de motivação está em algum lugar da empresa. Pode estar na estrutura organizacional (a inflexível e impessoal caixinha criada algum dia por alguém que já "morreu" e que hoje está lá... Deus sabe porque!) Pode estar nos processos de trabalho. - Você sabe que não são sorrisos que encantam clientes, mas processos bem desenhados e orientados para a satisfação dos clientes (internos e externos). A burocracia é uma ducha de água fria na motivação.
Ou quem sabe a falta de motivação está na apatia da liderança? Ôps! Toquei num ponto importante! É na liderança que a motivação pode estar escondida. - Tá bom! - Você diz: - Mas nossos chefes sempre estão fazendo cursos de aperfeiçoamento de liderança, são reciclados e atualizados todos os anos. Tudo bem, é super-importante mas... - Você viu a motivação por aí?
Quando você contrata alguém para a empresa, esta pessoa entra naturalmente motivada. Disposta a contribuir, rezar o terço da organização e com grandes expectativas de crescer com a empresa. O que faz com que estas pessoas se desmotivem com o passar do tempo? Três coisas:
Primeiro, a falta de perspectiva de futuro, da rotina enfadonha do trabalho, da falta de reconhecimento e, até mesmo, da falta de conhecimento da empresa onde trabalha. É! Surpreendeu-se?! Pois é! - Onde você trabalha? Na empresa X. - O que ela faz? Hummm! Quantas empresas fazem um bom endomarketing de seus "produtos" e "serviços", da sua imagem para os seus funcionários, de suas políticas de RH, da sua missão e de seus valores? Pouquíssimas!!! Se você não faz, o que está esperando? Mostre para todos os funcionários que o RH tem "produtos e serviços" muito bons e competitivos. Agora, se não tem, são pobres ou fracos, tá na hora de pensar seriamente na contribuição do RH para o negócio da empresa. A coisa é séria e seu emprego corre riscos. Aliás, não o seu emprego porque você consegue outro, mas a sua própria carreira nesta área. Sabe por que? Porque você vai encher o saco de lidar repetidamente com tentativas e erros. Aí meu amigo, ou amiga leitora, pense em se tornar consultor de empresas. Pode dar certo!O segundo motivo que leva à desmotivação na empresa são os processos de trabalho. Por mais boa vontade e competência que um indivíduo possa ter, não há cristão que aguente um processo de trabalho caduco, burocrático ou desenvolvido para atender os prazeres do chefe. - Há! Nós sempre fizemos assim... por que mudar? - Tá bom! Não falo mais!
Quer saber o terceiro? O Chefe! É! Ele mesmo! Coitado! Vive pressionado por resultados e ainda tem que ouvir essa?! Mas é isso mesmo! Nos primeiros dias de trabalho do novo funcionário, aquele sorriso largo do chefe. - Bem-vindo! - E algum tempo depois, eis que o novo funcionário é engolido pelo sistema do "urgente" em detrimento do "importante". Você apresenta um desempenho superior e o chefe agradece. Na segunda vez, um agradecimento "chocho". No terceiro, olha com espanto, às vezes sente-se ameaçado... e nada. No quarto, nem dá bola - entrou na rotina. Lá se vai a motivação do novo empregado! Escondeu-se de novo. Onde está a motivação?
Eis os locais para procurar a motivação perdida! O endereço, quase sempre, está no estilo de liderança. Não! Não quero falar sobre estilo, mas simplesmente na liderança. O que observo na prática (e você também) é que temos boas pessoas travestidas de chefes, mas que lhes faltam instrumentos que torne o ato de liderar algo palpável, mensurável, tangível e agradável. As pessoas desejam ser reconhecidas, valorizadas e recompensadas pelo que fazem. Os chefes também. E isto somente ocorre, quando fazemos o reconhecimento instantâneo. Tipo "bateu-levou". Dia desses assisti a uma palestra do tranqüilo Oscar Motomura onde ele contou a seguinte história: Diz ele que esteve com o físico Arno Penzias - Prêmio Nobel - e lhe fez a seguinte pergunta: Como é liderar uma equipe de aproximadamente 3 mil cientistas brilhantes espalhados por vários países? Como motivar estes cientistas? Simples! - disse ele! - "Está vendo este armário? Está cheio de brindes como camisetas, chocolates (barras de 5 quilos), bombons e pequenas lembranças. É assim que reconheço o trabalho dessas pessoas. Dando-lhes presentes de pequeno valor financeiro e de grande valor sentimental." Simples!
Quer motivar as pessoas? Simples! Desenvolva programas de reconhecimento instantâneo como por exemplo cheques reconhecimento, brindes, ingressos para teatro, futebol, um dia de folga, um mês de estacionamento grátis etc. São muitas e simples as maneiras de reconhecer e valorizar o comportamento positivo dos funcionários. Mas lembre-se, não se trata de uma campanha. Portanto, elabore o seu programa e treine as chefias para utilizá-lo de forma justa e honesta. É só aguardar os resultados positivos.
Programas gerenciais são válidos, importantes e dão solidez a cultura organizacional MAS é no dia a dia que as pessoas, líderes ou não, demonstram as suas habilidades, o seu conhecimento e, principalmente, as atitudes vencedoras e motivadas. O desafio da liderança é reforçar continuamente os comportamentos e as atitudes positivas dos funcionários. Manter a motivação em alta não é fácil e exige a mesma atenção que damos ao caixa da empresa.
E agora, depois de tudo isso, achou a motivação na sua empresa? Ela está aí. Encontre-a!